Angelina Jolie não passa despercebida por lugar algum. Nem a horda de beldades fotografadas no 64º Festival de Cannes, realizado entre 11 e 22 na Riviera Francesa, tirou da atriz americana o protagonismo com o qual ja se habituou.
Desta vez, o compromisso dela era dilvugar a segunda parte da animação “Kung Fu Panda”, na qual dubla a personagem Tigresa. Mas, por trás do glamour hostentado na Première, Angelina fez questão de sustentar sua sólida rotina familiar: viajou acompanhada do marido, Brad Pitt, e dos seis herdeiros Maddox, 9 anos, Pax, 7, Zahara, 5, e Shiloh, 4, e os gêmeos Vivienne e Knox, 2 – os últimos três filhos biológicos com Pitt.
A artista de 35 anos acredita ter muito da Tigresa superprotetora que interpreta no longa, previsto para estrear em 10 de junho no Brasil. Em entrevista a Hola!, ela deixa claro que, hoje, seu maior papel é o de mãe.
Você está feliz por estar em Cannes? As crianças estão aqui?
- Sim, estão. Somos todos grandes fãs da França. Eles provavelmente devem estar correndo pelo hotel neste momento, fazendo bagunça. Sei que estão se divertindo, eles amam esse lugar. Para muitos, Cannes pode ser cansativo, mas também pode ser divertido. Pode se dar risada e ver muitos filmes.
Por que gosta tanto de trabalhar em filmes de animação?
- Tenho muita sorte de fazer parte de filme animados, especialmente deste. Tive uma ligação muito forte como filme. Lá no fundo, as crianças aprendem com o longa lições importantes da vida que você, como pai, deseja passar para o seu filho.
Então ter seis crianças em casa lhe a deixa mais interessada nesse tipo de produção?
- Com certeza essa é uma animação para qualquer um que tenha filhos. Mas somos todos crianções que amam esses filmes porque são divertidos demais. Em vários aspectos, fiz “Kung Fu Panda” por eles e estava ansiosa para que vissem. Meus filhos tem entre 2 e 9 anos, então é um bom grupo para avaliar se o longa funciona. E as crianças adoram fato de podemos viajar pelo mundo. Para mim, isso é o melhor de tudo.
Você interpreta muitas lutadoras e mulheres fortes, como a própria Tigresa. Mas qual é o seu alter ego na vida real?
- Meu alter ego é quem eu sou cem por cento, ou seja, uma mãe que passa noite trocando fraldas e pintando. Com certeza, sou muito, muito tranqüila. Sempre fui escolhida para personagens fortes e admiro mulheres assim emocional e fisicamente. Admiro pessoas que lutam por uma causa, que tem senso de justiça.
O filme trata de adoção. Como seus herdeiros encaram isso?
- O primeiro filme era sobre a busca por auto confiança. Este é sobre família e amor. E não importa o que você passa na juventude, você escolhe o que quer na vida e define seu próprio destino. São todas decisões difíceis, e é maravilhoso ter a oportunidade de discuti-las. Eu levei meus filhos ao cinema e eles amaram o filme. Riram do começo ao fim. E fiquei pensando se eles me fariam perguntas. Na nossa casa, adoção, mães biológicas, órfãos, todas estas são palavras felizes. Eles estão habituados a este tipo de conversa e ficaram muito orgulhos de serem como o Panda. Foi adorável.
“Kung Fu Panda 2” fala de paz interior. Onde está a sua?
- Para as pessoas com filhos, acordar e ver que eles estão felizes e saudáveis é a coisa mais importante. Isso traz paz. Filhos dão muita paz. Mas claro que eles vêm com um bocado de caos também (risos). Acho que todos buscamos isso. É parte da jornada da vida, não é? Todos têm momentos de paz interior, a perdem e procuram por ela de novo. Mas saber que as pessoas que você ama estão felizes e saudáveis é o melhor.
Fonte: AngelinaFanBrasil