Nesta quarta-feira, dia 15 de Fevereiro, a atriz e diretora Angelina Jolie foi vista chegando em um Hotel para conceder uma entrevista a agência de notícias Associated Press, na cidade de Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina. Na ocasião, Angelina – que foi entrevistada pela jornalista Aida Cerkez – falou sobre seu novo filme,
“In the Land of Blood and Honey.”
Angelina Jolie anunciou nesta quarta-feira que trabalhar como diretora, reacendeu o seu amor pela indústria cinematográfica, como se fosse uma espécie de rebelião artística pessoal. Ela sabia que ela queria usar o filme como um meio, uma forma, para tratar assuntos pesados, como o abuso dos direitos humanos. “Nós temos que lembrar de usar este meio de uma forma responsável quando podemos,” disse ela.
Jolie teve papéis em vários filmes de ação como em
“Sr. & Sra. Smith”, mas em seu novo filme, ela sentiu que estava fazendo a diferença. O filme em que estréia na direção,
“In the Land of Blood and Honey,” trata sobre os horrores da guerra da Bósnia. O filme, que já foi lançado nos Estados Unidos, conta a história de um oficial do exército e de uma mulher que é mantida em uma prisão militar onde estupros frenquentemente acontecem.
Jolie disse que espera inspirar espectadores ao redor do mundo a “falar” e fazer com que internveções aconteçam em lugares como a Síria, onde a repressão do governo militar matou milhares de pessoas no ano passado. Este é o motivo que a deixa feliz, quando as pessoas assistem o filme e se sentem frutradas com a falta de intervenção, e acabam dizendo quase que imediatamente a palavra ‘Síria.’ Isso era exatamente o que Jolie queria.
“Eu queria que as pessoas ao redor do mundo assistissem este filme e dissessem…’esta é uma família como a minha, esta é uma mãe como a minha.’ E então, quando vissem manchetes dizendo que uma bomba foi jogada em Aleppo, pensassem nas personagens do filme, pensassem que estão relacionados com elas e que talvez sentissem que muito mais foi investido.”
Jolie acredita que o que não foi feito durante a guerra da Bósnia poderia ter sido feito agora. Seu filme deve sensibilizar e fazer todo mundo que assiste, “falar” e “empurrar… ajudar esses civis, que estão em uma situação tão horrível,” acrescentou.
“Este filme me ensionou a amar os filmes novamente, porque eu vi o que um filme pode fazer, e vi que estou re-inspirada, porque eu não estava me sentindo muito inspirada como atriz. Eu estava me sentindo muito desanimada,” disse ela.
Questionada se esta seria sua rebelião artística contra a ignorância do mundo com relação aos crimes contra a humanidade, Jolie disse: “Sim, eu suponho que é!” Eu fiz este filme não porque eu queria ser diretora, eu fiz este filme porque quanto mais eu pesquisava, mais eu aprendia e mais raiva eu ficava,” disse Jolie, um dia depois da estréia de seu filme em Sarajevo. Você pode ler a entrevista completa em inglês
aqui. Angelina ainda concedeu uma entrevista a um programa de tv do país.
Fonte Texto: AngelinaFanBrasil